As 7 principais tendências de marketing para 2026 que vão transformar o mercado

As tendências de marketing para 2026 mostram que estamos entrando em uma nova era, onde tecnologia avançada e comportamento humano se unem para transformar completamente a forma como marcas se comunicam, crescem e criam valor. O que antes era previsível agora se torna dinâmico, descentralizado e altamente orientado por experiências.

Neste artigo, mostramos como essas transformações impactam o mercado e quais caminhos sua empresa pode seguir para se manter à frente. Pronto para descobrir o que vai moldar o futuro do marketing em 2026? 

O que esperar do marketing em 2026?

um escritório caótico mostrando como o cenário do marketing em 2026 pode ser desafiador

Antes de ir para a parte que nos interessa, vamos recapitular. Se 2025 já foi agitado, pode preparar o capacete e um café extra, porque o marketing em 2026 promete ser ainda mais rápido, mais inteligente e muito mais humano, tudo ao mesmo tempo. Estamos entrando em um cenário em que marcas e consumidores não só conversam, mas convivem no mesmo ambiente digital.

O consumidor de 2026

O consumidor do próximo ano chega com a energia de quem já não tem paciência para enrolação. Ele quer tudo rápido, personalizado e relevante. Sabe aquele hábito de colocar o vídeo ou o áudio do Whatsapp na velocidade 2x? Agora ele faz isso com todas as interações da vida.

O público quer marcas que entreguem valor instantâneo e, ao mesmo tempo, experiências profundas. Parece um paradoxo, né? Mas acredite em mim, é real. Conteúdos genéricos e comunicações “para todo mundo” vão desaparecer como série cancelada na primeira temporada.

Além disso, esse consumidor é hiperconectado, salta entre canais com naturalidade e exige consistência. Ele não só consome conteúdo, ele avalia, compara, testa, opina e cancela mais rápido do que você consegue dizer ‘algoritmo’.

A batalha das marca

2026 abandona de vez a lógica de “gritar mais alto”, e abraça a era de conversar melhor. Marcas que entendem seu público, conhecem a jornada e constroem conexões reais vão liderar.

O jogo muda do “quem aparece mais” para o “quem se conecta mais”. É o fim da publicidade pasteurizada e o início da comunicação que realmente gera impacto de forma emocional, racional e, claro, comercial.

É um ano em que autenticidade e coerência se tornam obrigatórias. Marcas que não sustentam o que falam serão desmascaradas mais rápido que vilão em final de novela.

Propósito, transparência e humanização como moeda de confiança

A audiência está cansada do fake, do exagero e daquele tom engessado de “corporativo padrão”. Agora, as pessoas procuram marcas reais, que demonstram propósito e que se posicionam com coerência.

E isso vale para tudo: do branding ao atendimento, das campanhas às experiências no pós-venda. A confiança passa a ser construída em múltiplos microcontatos, e qualquer deslize pode comprometer a percepção da marca.

Quem souber criar relações humanas, histórias sinceras e narrativas consistentes vai conquistar corações e carrinhos de compra.

Físico e digital andam de mãos dadas 

Se antes existia uma linha entre o online e o offline, em 2026 ela desaparece de vez. O consumidor não vê mais diferença entre digital e presencial, para ele, tudo é experiência.

E isso exige marcas preparadas para integrar canais, simplificar jornadas e entregar valor independentemente do ponto de contato. Do varejo à indústria B2B, a regra é a mesma: não importa onde você aparece, importa como a experiência se mantém fluida, consistente e memorável.

É o verdadeiro “multiverso da comunicação”, onde cada canal desempenha um papel complementar dentro da mesma narrativa.

O próximo ano será marcado por um marketing mais maduro, que equilibra dados e emoção, inovação e autenticidade, tecnologia e humanização. Marcas que entenderem esse movimento vão construir presença forte, relações genuínas e resultados de longo prazo.

As 7 tendências de marketing para 2026

Luz na passarela, que lá vem elas! As tendências de marketing mais promissoras de 2026 são as que unem tecnologia, branding e estratégia. Tudo aquilo que já vínhamos cantando a bola durante todo o ano, agora estamos na cara do gol, é só marcar.

Confira as principais práticas, e saia na frente no próximo ano:

A era dos agentes de IA

homem de ferro falando com o Jarvis, ilustrando que a IA pode ser como o Jarvis ou como o Ultron

Se 2025 foi o ano em que as empresas “testaram” IA, 2026 é quando o jogo muda de fase. Bem-vindo à era dos agentes inteligentes, assistentes autônomos e automações que fazem tanta coisa sozinhas que parecem que saíram da série Black Mirror

Os agentes de IA deixam de ser apenas ferramentas e passam a atuar como verdadeiros colaboradores digitais: respondem clientes, personalizam jornadas, analisam dados, otimizam campanhas, criam conteúdos multimodais e até realizam compras simples.

Sim, do jeito que vai, falta pouco para pedirmos para a IA passar um café enquanto monta a segmentação do Google Ads. Mas aqui vai a parte importante, e onde muitas marcas vão tropeçar: não existe IA eficiente sem estratégia clara.

Quanto mais autonomia você dá para a tecnologia, mais precisa garantir que ela está alinhada com diretrizes de marca, padrões éticos, boas práticas de dados e principalmente com o posicionamento que você quer construir.

A pesquisa revela que 80% dos CMOs pretendem investir pesado em IA generativa, e metade deles deseja que a IA assuma tarefas administrativas e até decisões de compra. Isso muda completamente o fluxo do marketing.

Se antes você precisava manualmente ajustar campanha por campanha, agora estamos falando de um sistema que aprende com os resultados e melhora sozinho, desde que você dê o “norte”.

E, spoiler: marcas que não criarem regras claras para uso de agentes próprios e agentes de terceiros correm o risco de entregar a experiência do cliente para um robô sem filtro. É a diferença entre ter um Jarvis ou um Ultron.

Declínio do ROI

Homer Simpson entediado em uma mesa de computação, mostrando a falta de variação do ROI como tendências de marketing

Se o marketing dos últimos anos fosse um reality show como o Big Brother Brasil, o ROI imediato seria aquele participante que ganhou muita câmera, fez confusão, virou favorito, e agora está sendo eliminado pelo público. Em 2026, o jogo muda e o protagonismo volta para algo mais clássico, estratégico e – pasme – duradouro: o branding.

Depois de anos correndo atrás de resultados no mesmo mês (ou pior, na mesma semana), as marcas começam a perceber o óbvio, que vendas rápidas não acontecem sem construção sólida.

Não adianta colocar rios de dinheiro em mídia se o público nem sabe quem você é, não confia em você ou te confunde com a concorrência. O ROI a curto prazo virou um sprint cansativo demais; agora o mercado percebeu que precisa correr uma maratona.

Mas tem mais um participante nessa mudança: os anúncios estão ficando mais caros e não é pouco.

O custo por mil impressões (CPM) no Meta Ads já vinha subindo, mas em 2026 irá aumentar em 12% por conta da reforma tributária, e claro, graças à saturação das plataformas, à concorrência mais agressiva e ao uso crescente de IA. Em outras palavras, todo mundo quer palco, e o espaço nele vem ficando mais caro e competitivo.

Por isso, as empresas finalmente entendem que:

  • Quem investe só em campanhas de fundo de funil se torna refém dos custos de mídia.
  • Quem trabalha branding + performance paga menos para converter.
  • Quem constrói marca reduz CPM, melhora CTR e aumenta conversões, mesmo sem elevar investimento.

Enquanto isso, plataformas como TikTok começam a mostrar algo que a performance pura não entrega: crescimento de demanda espontânea, aumento de buscas pela marca e impacto direto no volume de leads qualificados.

Micromovimentos e nichos

torcida de futebol representando os micromovimentos e nichos como tendências de marketing

Se antes o marketing era uma grande avenida movimentada, em 2026 ele está muito mais parecido com uma arquibancada cheia de torcidas organizadas, cada uma com seus cantos, suas gírias, seus códigos internos e aquele líder que todo mundo escuta.

É a era dos micromovimentos e nichos, onde o poder sai das massas e vai direto para grupos altamente conectados, apaixonados e com vínculos reais. E não é achismo: dados mostram que o engajamento médio de micro-influenciadores é 22 vezes maior do que o de influenciadores com milhões de seguidores

E por que isso está acontecendo? Porque o público está cansado do discurso genérico, dos anúncios perfeitinhos e dos roteiros que parecem ter sido escritos por alguém que nunca tocou no produto. As pessoas querem proximidade, vulnerabilidade, sotaque, jeitos reais. Querem ver alguém que vive o que recomenda.

Os micromovimentos surgem justamente disso, de comunidades pequenas o suficiente para serem profundas, mas grandes o suficiente para influenciar comportamento de compra.

SEO + GEO

Um robô e um homem ilustrando a interação entre GEO e SEO

Se em 2020 todo mundo queria “agradar o Google”, a tendência de marketing para 2026 é de que o jogo virou, você precisa agradar o a IA do Google, o ChatGPT, o Gemini, o Perplexity, o Claude, etc. 

Entramos oficialmente na era do GEO (Generative Engine Optimization), uma evolução natural do SEO para um mundo em que as pessoas não buscam apenas links, mas respostas completas, geradas por inteligência artificial.

É como se o SEO tradicional fosse sua mãe gritando “pesquisa isso no Google!”, e o GEO fosse seu amigo geek que já entrega a explicação inteira mastigadinha, com exemplos, referências e tudo mais.

Ou seja, o SEO não morreu, ele só ganhou primos novos e muito mais exigentes. Agora, as interações estão mais focadas no conversacional.

As IAs generativas passaram a ser porta de entrada para a descoberta de marcas. Relatórios internacionais já apontam que até 25% das buscas tradicionais devem migrar para ferramentas de IA, com usuários pulando o ritual “abre navegador → digita no Google → filtra os links”.

Agora, eles simplesmente perguntam:

  • “Qual a melhor empresa para X?”
  • “Como resolver Y?”
  • “Qual marca é referência em Z?”

Ou seja: não basta ter um blog otimizado. É preciso estruturar conteúdo que as IAs conseguem ler, compreender e citar.

Crescimento das Retail Media Networks (RMNs) 

Em 2026, as Retail Media Networks deixam de ser termo técnico e viram parte da estratégia, com 38% dos profissionais de Marketing planejando aumentar o investimento nessas redes em 2026. Mas, antes de tudo: o que é uma RMN?

De forma simples, é quando um varejista vira um canal de mídia. Ou seja, além de vender produtos, ele também vende espaço publicitário usando seus próprios dados, como fazem Amazon, Mercado Livre, Magalu, Carrefour e companhia.

Na prática, funciona assim: o consumidor está navegando para comprar algo e vê um anúncio no próprio ambiente de compra, baseado no que ele realmente pesquisa e compra, não em suposições.

Por isso o crescimento não é hype:

  • RMNs usam first-party data (dados próprios e confiáveis)
  • falam com pessoas no momento de intenção real
  • entregam muito mais eficiência que anúncios genéricos

A grande mudança não será a existência das RMNs, mas a maturidade delas. As marcas vão precisar integrar dados, estratégia e contexto, porque anunciar no varejo não será só “estar presente”, e sim estar relevante onde a decisão acontece.

Experimentar para acelerar, a inovação que separa marcas ousadas de marcas esquecidas

No próximo ano, não testar será mais arriscado do que testar e errar. O mercado muda rápido demais para marcas que só fazem o básico, e os dados mostram que inovação constante cria mais valor do que jogar sempre no seguro.

A diferença está na cultura, não é sobre ter um projeto especial de inovação, e sim transformar a experimentação em hábito. Testes pequenos, ciclos rápidos de aprendizado e espaço para errar sem medo viram parte da rotina.

Inovação não depende de tecnologia nova, depende de entender pessoas. As marcas que liderarem esse movimento vão parar de reagir ao mercado e começar a moldá-lo. 

Autenticidade e humanização 

Se existe uma tendência que atravessa todos os tipos de marca , é a fuga do fake. O público está cansado de discursos genéricos, fotos arrumadinhas demais, promessas genéricas e aquele marketing que parece ter saído da mesma prateleira para todo mundo.

As pessoas querem conversar com marcas que parecem gente, não com outdoors ambulantes. Querem propósito, transparência e histórias reais.  A internet está saturada de:

  • Vídeos perfeitos demais
  • Promessas exageradas
  • Conteúdos “prontos para viralizar”
  • Personas artificiais
  • Influenciadores que parecem falar com espelho, não com pessoas

E isso gerou o fenômeno que muitos pesquisadores já chamam de fadiga mental. O público quer ver o backstage, o erro, o processo. Quer marcas que conversam, não que declamam. E isso vale para todas as etapas da jornada, do anúncio ao pós-venda, da bio ao atendimento.

Como aplicar autenticidade na prática de um jeito real (e não forçado)

Autenticidade não nasce de checklist. Ela aparece quando a marca abandona o “discurso pronto” e começa a se comunicar como gente. Isso significa ser transparente sobre o que entrega, mostrar bastidores, assumir limites e abandonar aquela pose de perfeição que ninguém acredita mais.

Também passa por propósito, mas não o propósito escrito em PPT. É o propósito que aparece nas ações, nos produtos, no atendimento e na forma como a marca se posiciona no dia a dia. Quando isso é verdadeiro, o público sente, sem precisar que você escreva “somos uma marca humanizada” na bio.

O trabalho com criadores de conteúdo segue a mesma lógica. Influenciador não é outdoor: ele precisa ter liberdade para contar a história com a própria voz, no próprio estilo, com a conexão real que faz a mensagem funcionar. Quanto mais genuína a narrativa, mais forte o impacto.

E, claro, humanização não é infantilização. Não se trata de usar meme em tudo, mas de falar com clareza, com empatia e com personalidade. Resolver dores reais com uma comunicação que parece conversa, não palestra.

No fim, autenticidade são as pequenas escolhas – o tom de voz, a transparência, a coerência, as histórias reais – que fazem o público pensar: “Essa marca é de verdade, e ela é para mim.”

Como saber se essas tendências de marketing fazem sentido para a minha marca?

Antes de sair aplicando cada tendência como se fosse um novo filtro do Instagram, é importante respirar fundo e lembrar: nem tudo que é tendência serve para todo mundo. E isso não é um problema. É estratégia.

Tendências são como ferramentas. Algumas resolvem exatamente o que sua marca precisa. Outras só fazem barulho, geram trabalho e não movem um milímetro do resultado, especialmente no B2B ou em setores mais técnicos, onde cada passo precisa ser calculado.

Para entender o que realmente vale seguir, o primeiro passo é olhar para dentro. Qual é a maturidade digital da sua empresa? Quais são os objetivos reais do trimestre? Como está o comportamento do seu público? Porque não adianta querer implementar agentes de IA se a empresa ainda sofre para centralizar dados. Assim como não faz sentido entrar em micromovimentos de nicho se a marca ainda nem tem uma narrativa clara.

Outro ponto essencial é avaliar impacto x esforço. Uma tendência faz sentido quando:

  • Amplifica o posicionamento que você já tem, em vez de criar um desvio;
  • Conversa com o momento da sua marca e com a jornada do seu cliente;
  • Sustenta uma dor real do negócio, seja conversão, reconhecimento ou relacionamento;
  • Consegue ser feita com constância (porque marketing que só funciona por duas semanas não é marketing, é sorte).

A pergunta-chave é simples: “Isso resolve um problema ou cria um?” Se a resposta for “resolve, amplia ou evolui”, ótimo. Se causar mais ruído do que resultado, deixe para depois.

Seguir tendências não é sobre ser o mais moderno da sala, mas sobre usar o que faz sentido para acelerar o que sua marca já é, e o que ela quer ser.

A Raised guia sua marca pelas tendências de marketing de 2026

Com tantas tendências de marketing surgindo – IA, comunidades, hipersegmentação, SEO para motores generativos e o retorno do branding – é normal sentir que o mercado está andando mais rápido do que dá para acompanhar. Mas a verdade é que você não precisa navegar nesse novo cenário sozinho.

A Raised está preparada para traduzir cada tendência em estratégia prática, consistente e que faça sentido para o seu negócio. Entendemos o que é modinha passageira e o que realmente tem poder de transformar resultados. Ajudamos sua marca a implementar o que importa, no ritmo certo, com inteligência e criatividade, sem perder o foco em performance e posicionamento.

Pronto para transformar 2026 no seu ano mais estratégico até agora? Vamos conversar.